As línguas que os livros falam” é o tema que irá reunir neste início de semana (15 e 16 de Dezembro -09.30-18.00 h) , na Gulbenkian nomes portugueses conhecidos da literatura infantil.
O evento contará com a presença de: Manuel António Pina, José Jorge Letria, António Torrado, Álvaro Magalhães, Maria Teresa Maia Gonzalez, Ana Luísa Amaral, Luísa Ducla Soares, Luísa Dacosta, Manuela Júdice serão alguns dos escritores presentes. Entre ilustradores e outros profissionais ligados ao universo dos contos para crianças, estarão: Bernardo Carvalho, Luís Henriques, João Paulo Cotrim, Eduardo Filipe, Vicente Ferrer, Nuno Feijão e Fernando Galrito. O ministro da Cultura, José Pinto Ribeiro, dará início aos trabalhos.
A escolha do tema e dos participantes foi de Rita Taborda Duarte, escritora, professora e comissária da conferência, intitulada “Palavra de Trapos: as línguas que os livros falam”, e justifica-a ao PÚBLICO assim: “Quis partir de uma ideia de Umberto Eco, a de que como o acto de contar histórias pode ser ilógico.” A isso juntou a consciência de que “as narrativas fazem parte da constituição do ser humano e têm um papel central na construção de nós próprios”. Depois, quis que todas as linguagens que compõem os livros estivessem presentes. Para isso tentou criar “títulos expressivos para cada painel”. São eles: “Palavras rimadas”, “Palavras de outrora, agora”, “Palavras trocadas” (painéis marcados para segunda-feira); “Palavras pintadas” e “Palavra de bicho” (terça-feira de manhã). No final da conferência, dois workshops vão ensinar como passar “do livro à animação” e explorar “a subversão dos movimentos do corpo e das histórias tradicionais”. Exercícios de transposição de umas linguagens para outras.
A entrada é livre e a comissária sublinhou que as questões a serem abordadas interessam especialmente : “Aos professores, aos educadores e aos leitores. No fundo, a todas as pessoas que se interessam por literatura, e não só por literatura para crianças.
Informações sobre o programa da conferência vide Fundação Calouste Gulbenkian.
Fonte: Público
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