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sábado, 1 de outubro de 2016

A iluminação da leitura

Ilustração de Jameela Wahlgren

Ler também era seguir, assim, por um túnel escuro, e chegar, de quando em quando, a uma plataforma iluminada.

Teolinda Gersão, "O leitor", in Histórias de ver e andar.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

A leitura e a originalidade

Ler muito é um dos caminhos para a originalidade; uma pessoa é tão mais original e peculiar quanto mais conhecer o que disseram os outros.

Miguel de Unamuno

Ilustração de Julia Yellow


sábado, 20 de agosto de 2016

O livro

Ilustração de Victoria Antolini

O livro é aquilo que se olha de frente, que se vê de frente. Não podemos ler pelo canto do olho . Ler é, antes de mais, virar todo o corpo para as letras.

Gonçalo M. Tavares, "Ofício Humano", Visão, 25 de abril de 2013

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Os grandes livros

"Para pensar melhor, precisamos da memória do que foi ensinado, lido e escrito. E isso só se encontra nos grandes livros."
 Harold Bloom

domingo, 30 de junho de 2013

Os clássicos da literatura

Ilustração de Jordi Labanda
 
"As emoções que a literatura suscita são talvez eternas, mas os meios devem variar constantemente, mesmo que lligeiramente, para não perder a sua virtude. Desgastam-se à medida que o leitor os reconhece. Daí o perigo de afirmar que existem obras clássicas que o serão para sempre.
Cada qual descrê da sua arte e dos seus artifícios. Eu, que me resignei a pôr em dúvida a indefinida duração de Voltaire ou de Shakespeare, acredito (nesta tarde de um dos últimos dias de 1965) na de Schopenhauer e na de Berkeley.
Clássico não é um livro (repito-o) que possui necessariamente tais ou tais méritos. É um livro que as gerações dos homens, motivadas por razões diversas, lêem com prévio fervor e com uma misteriosa lealdade".

Jorge Luís Borges, in "Nova Antologia Pessoal"
 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Em toda a biblioteca há espirítos

Library: book city (ilustração de Colin Thompson)
 
"Penso que em toda a biblioteca há espíritos. Esses são os espíritos dos mortos que só despertam quando o leitor os busca. Assim, o ato estético não corresponde a um livro. Um livro é um cubo de papel, uma coisa entre coisas. O ato estético ocorre muito poucas vezes, e cada vez em situações inteiramente diferentes e sempre de modo preciso. (...) Detenhamo-nos nesta ideia: onde está a fé do leitor? Porque, para ler um livro, devemos acreditar nele? Se não acreditamos no livro, não acreditamos no prazer da leitura. (...) Acompanhamos a ficção como acontece, de alguma maneira, no sonho."

Jorge Luís Borges, in "Camões, por Jorge Luis Borges", jornal O Estado de São Paulo

domingo, 19 de maio de 2013

As bibliotecas são como aeroportos

Bas Sebus
 
"As bibliotecas são como aeroportos. São lugares de viagem. Entramos numa biblioteca como quem está a ponto de partir. E nada é pequeno quando tem uma biblioteca. O mundo inteiro pode ser convocado à força dos seus livros."
 
(Valter Hugo Mae, in Jornal de Letras)

sábado, 11 de maio de 2013

O leitor é o autor da sua história

Ilustração de Adam Pekalski
 
"A maior aventura de um ser humano é viajar,
E a maior viagem que alguém pode empreender
É para dentro de si mesmo.
E o modo mais emocionante de a realizar é lendo um livro,
Pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros,
Mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas
E descobrir o que as palavras não disseram:
No fundo, o leitor é o autor da sua história..."

(Augusto Cury)

sexta-feira, 19 de abril de 2013

O gosto pela leitura

 
“Eu, por exemplo, gosto do cheiro dos livros. Gosto de interromper a leitura num trecho especialmente bonito e encostá-lo contra o peito, fechado, enquanto penso no que foi lido. Depois reabro e continuo a viagem (…) Gosto do barulho das páginas sendo folheadas. Gosto das marcas de velhice que o livro vai ganhando: (…) a lombada descascando, o volume ficando meio ondulado com o manuseio. Tem gente que diz que uma casa sem cortinas é uma casa nua. Eu penso o mesmo de uma casa sem livros.”
 
Martha Medeiros

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Os livros estão sempre sós


"Os livros estão sempre sós. Como nós. Sofrem o terrível impacto do presente. Como nós. Têm o dom de consolar, divertir, ferir, queimar. Como nós. Calam a sua fúria com a sua farsa. Como nós. Têm fachadas lisas ou não. Como nós. Formosas, delirantes, horrorosas. Como nós. Estão ali sendo entretanto. Como nós. No limiar do esquecimento. Como nós. Cheios de submissão ao serviço do impossível. Como nós". (Ana Hatherly, in Tisanas)

domingo, 27 de janeiro de 2013

Ler é sonhar!

Silvana Cimieri


"Ler é sonhar pela mão de outrem. Ler mal e por alto é libertarmo-nos da mão que nos conduz. A superficialidade na erudição é o melhor modo de ler bem e ser profundo".

(Fernando Pessoa in Livro do Desassossego)

domingo, 13 de janeiro de 2013

Memória e imaginação

Fonte: Fangirlamy

Pensamento: "O livro é uma extensão da memória e da imaginação." (Jorge Luis Borges)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A subjetividade da leitura


"Muitos autores são ao mesmo tempo os seus próprios leitores - à medida que escrevem , e é por isso que tantos vestígios do leitor aparecem nos seus escritos - tantas observações críticas - tanto que pertence à província do leitor e não à do autor. Travessões - palavras em maiúsculas - passagens grifadas - tudo isso pertence à esfera do leitor. O leitor põe a ênfase como tem vontade - ele de facto faz de um livro o que deseja. Não é todo o leitor um filólogo? Não existe uma única leitura válida somente, no sentido usual. A leitura é uma operação livre. Ninguém me pode prescrever como e o que lerei."

Friedrich von Novalis, in "Fragmentos"

domingo, 29 de abril de 2012

Os livros, esses animais sem pernas...!



"Os livros, esses animais sem pernas, mas com olhar, observam-nos mansos desde as prateleiras. Nós esquecemo-nos deles, habituamo-nos ao seu silêncio, mas eles não se esquecem de nós, não fazem uma pausa mínima na sua vigia, sentinelas até daquilo que não se vê. Desde as estantes ou pousados sem ordem sobre a mesa, os livros conseguem distinguir o que somos sem qualquer expressão porque eles sabem, eles existem sobretudo nesse nível transparente, nessa dimensão sussurrada. Os livros sabem mais do que nós mas, sem defesa, estão à nossa mercê. Podemos atirá-los à parede, podemos atirá-los ao ar, folhas a restolhar, ar, ar, e vê-los cair, duros e sérios, no chão."

José Luís Peixoto, in Jornal de Letras (Maio, 2011)
Nota: Para ler o texto integral clique aqui

domingo, 5 de fevereiro de 2012