Entre Maio e Julho de 1933, milhares de livros foram retirados de bibliotecas privadas e públicas e queimados em mais de 20 cidades alemãs, tendo os roubos prosseguido por toda a Europa até 1945. Os que não arderam em 1933 foram armazenados, sendo os volumes guardados da Biblioteca de Nuremberga que agora procuram os legítimos proprietários. A queima foi orquestrada pelo ministro da Propaganda, Joseph Goebbels. No caso dos livros roubados em Nuremberga e arredores, o encarregado da razia foi o responsável máximo do órgão de propaganda nazi Der Stürmer, Julius Streicher.
Entre os livros banidos estavam os escritos por autores politicamente opositores ao regime (Thomas e Heinrich Mann, Bertoldt Brecht, Karl Marx ou Alfred Döblin, entre outros) ou que pertenciam a judeus, maçons, sacerdotes, esquerdistas, sindicalistas e homossexuais, todos eles perseguidos pelo regime de Adolf Hitler. Os roubos de livros e documentos na Europa invadida pelas tropas de Hitler prosseguiu pelo menos até ao final da II Guerra Mundial, tendo muitos sido enviados para Nuremberga, que tem obras de pessoas de 437 pontos da Europa.
Fonte: i Informação
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