segunda-feira, 1 de junho de 2009

Bibliotecas Itinerantes e Bibliomóvel

Recuando no passado, lembremos que as bibliotecas itinerantes surgiram em Portugal, em 1953 e ficou-se a dever a Branquinho da Fonseca, escritor e conservador-bibliotecário do Museu—Biblioteca do Conde Castro Guimarães, em Cascais.

Em 1958 a Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) criou, por sugestão do mesmo Branquinho da Fonseca, um serviço similar ao de Cascais, mas que almejava abranger todo o território nacional, incluindo mesmo os arquipélagos.
Surgiu assim o Serviço de Bibliotecas Itinerantes (SBI) que pretendia resolver o problema da educação pós-escolar dos cidadãos, promovendo o gosto pela leitura. Desta forma, a Fundação Calouste Gulbenkian contribuiu em muito para o aumento da literacia das populações, facultando-lhes, de forma gratuita, o acesso a obras literárias. Com efeito, as bibliotecas itinerantes, (ou carrinhas dos livros, como eram vulgarmente chamadas) constituíram durante vários anos a única possibilidade de acesso aos livros pela população do nosso país. Graças às Bibliotecas Itinerantes da F.C.G , muitos portugueses viram pela primeira vez um livro. Infelizmente, o SBI da FCG era definitivamente extinto a 19 de Dezembro de 2002.

Contudo, actualmente algumas bibliotecas públicas dispõem de bibliomóvel que visa percorrer as diversas localidades do concelho em que se insere, promovendo a difusão da informação, a própria Biblioteca e os seus serviços.

No fundo,o serviço prestado pelo Bibliomóvel relembra o SBI, na medida em que procura que a informação e a cultura cheguem a todos os cidadãos. Algumas bibliotecas que dispõem de Bibliomóvel:

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1 comentário:

Nuno Marçal disse...

Bem Haja Cláudia!

Pela referência ao Papalagui!

Saudações Bibliotecárias-Ambulantes

Nuno Marçal
Bibliotecário-Ambulante