Desde muito cedo, vários povos (Egípcios, Gregos, Assírios, Babilónicos e etc) empenharam-se na conservação dos seus documentos. Estes inicialmente tinham outras materiais para a escrita como: blocos de pedra, argila, rolos de papiro e pergaminho. Primeiramente, os templos, centros de vida cultural, albergaram as primeiras bibliotecas.
O rei Assurbanípal II (séc. VII a.C) criou a primeira biblioteca – a de Nínive ( em 670 a.C), um dos mais importantes legados da Mesopotâmia para a história.Tinha cerca de 25 mil placas de argila (material usado na época para a escrita) com textos em cuneiforme, muitos deles bilíngües, em sumeriano e acádico. As placas foram encontradas entre os escombros do palácio real da cidade e continham compilações de diversos tipos de texto: cartilhas sobre o mundo natural, geografia, matemática, astrologia e medicina; manuais de exorcismo e de augúrios; códigos de leis; relatos de aventuras e textos religiosos; crónicas, cartas reais, decretos e mitos. Com a morte de Assurbanípal, o Império entrou em decadência e inúmeras revoltas dos povos dominados levaram os Assírios à derrota em 612 a.C. Nesse ano, Nínive foi tomada por uma coligação de medos e caldeus numa dinastia independente chamada "Neobabilônia". Seu fundador, o general caldeu Nabopolassar conquistou e destruiu Nínive para sempre.
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